MP pedirá multa bilionária a Enel e teles por excesso de fios em postes

O Ministério Público de São Paulo (MP) vai mover uma ação civil pública contra as principais empresas de telefonia móvel do país e a Enel, ex-Eletropaulo, a distribuidora de energia elétrica de São Paulo.

A promotoria prevê aplicar uma multa bilionária contra essas empresas pela instalação indiscriminada de fios nos postes da capital e pela falta de fiscalização da Enel. O valor ainda está sendo calculado pelo Ministério Público, mas será cobrado sob argumento de “dano moral coletivo” aos cidadãos paulistanos.

“O que posso dizer que a Enel, responsável pela distribuição de energia em São Paulo, simplesmente não faz nada para resolver esse problema que já é grave na cidade”, disse Silvio Marques, promotor de Justiça responsável pela investigação do caso desde 2012. “Existem milhares de postes onde diariamente são instalados cabos de telefonia, de transmissão de dados. E ninguém fiscaliza. Isso leva a situação de descalabro que nós estamos vivenciando atualmente.”

Marques citou nominalmente como responsáveis pelo problema a Claro, a TIM, a OI e a Vivo. Essas operadoras pagam mensalmente à Enel um valor para que possam usar os postes.

O Ministério Público de São Paulo (MP) vai mover uma ação civil pública contra as principais empresas de telefonia móvel do país e a Enel, ex-Eletropaulo, a distribuidora de energia elétrica de São Paulo.

A promotoria prevê aplicar uma multa bilionária contra essas empresas pela instalação indiscriminada de fios nos postes da capital e pela falta de fiscalização da Enel. O valor ainda está sendo calculado pelo Ministério Público, mas será cobrado sob argumento de “dano moral coletivo” aos cidadãos paulistanos.

“O que posso dizer que a Enel, responsável pela distribuição de energia em São Paulo, simplesmente não faz nada para resolver esse problema que já é grave na cidade”, disse Silvio Marques, promotor de Justiça responsável pela investigação do caso desde 2012. “Existem milhares de postes onde diariamente são instalados cabos de telefonia, de transmissão de dados. E ninguém fiscaliza. Isso leva a situação de descalabro que nós estamos vivenciando atualmente.”

Marques citou nominalmente como responsáveis pelo problema a Claro, a TIM, a OI e a Vivo. Essas operadoras pagam mensalmente à Enel um valor para que possam usar os postes.