O que há por trás do parcelamento?
Os sindicatos do CSMEC explicam porque são contrários à posição da Copel em parcelar o pagamento da PLR 2020 para as copelianas e copelianos, enviando a primeira parcela agora em maio e a segunda até dezembro deste ano, mudando a regra de que o pagamento sempre se deu de forma integral.
A empresa diz que, pelo fato do governo do estado ter feito uma retirada de capital, os dividendos aos acionistas foram parcelados e, por isto, o pagamento da PLR de trabalhadoras e trabalhadores seria feito também em duas parcelas.
Para começar, é um absurdo que acionistas não paguem Imposto de renda pelos dividendos e a nossa PLR vem com IR descontado na fonte. Além disso, entendemos que o parcelamento é uma prática lesiva ao trabalhador, principalmente em um cenário de inflação mascarada como vivemos.
Se os acionistas receberam, ainda que parcelado, cumpriu-se o acordo, logo não há motivos para dividir o recebimento dos trabalhadores.
E a pergunta que não quer calar continua: qual o tamanho do rombo de caixa do governo que sempre privilegiou os acionistas – pois toda vez que se falou em parcelar algo a corda estourava do lado dos trabalhadores – para fazer com que até os dividendos fossem parcelados?
Os sindicatos estudam ações para garantir que a base tenha o recebimento integral da PLR.
PAGAMENTO TOTAL JÁ!